quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Fenda

Entro na tenda
E vejo tão bela
Com suas cartas
E sua bola
De cristal
Então eu falo
Leia a minha mão
Cigana
Eu acho
Tudo isso normal
O mar se estende
Para além da praia
E é rosa e presta
Sua homenagem ao calor
Do frescor do ardor
De cada sensação
E ao aroma sensacional
Da flor
E à cor
De cada cor
E ao nascer
Do sol
Então na areia
Da ampulheta
Que é a praia
De todos universos
Entre tudo
A fresta
Dos infindos
Pluriversos
Que são os versos
De um poeta maluco
E cheio de razão
De amor
A tudo
Quer dizer
Ao mundo
Quero dizer
À flora
Gestação
Eu a vejo
Tão cheia
De verdade
E ilusão
Tão inteira
No voo
Do avião
Tão certeira
Na minha
Confusão
No mar
Do amar
Clareia
A mulher
Chega
Junto
Pega
Minha
Mão

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